A partir de 2011, os projetos do mk27 passaram a buscar uma radicalização no uso de estratégias para minimização de impactos ambientais e melhor aproveitamento racional de recursos, tanto durante a obra quanto após a ocupação.

A Casa Catuçaba é um exemplo paradigmático dessa nova fase do escritório: isolada em uma fazenda no Estado de São Paulo e debruçada sobre o “mar de morros” típico da região de São Luís do Paraitinga, a construção está desconectada das redes de energia e águas. Usufruindo das predisposições naturais do terreno – com ventos, chuvas e sol abundantes, a arquitetura propôs sistemas autossuficientes.

Placas térmicas, fotovoltaicas e um gerador eólico, operados em conjunto com baterias, garantem a geração e armazenamento de eletricidade. A água vem de fontes locais e, para irrigação do jardim, da coleta de chuva armazenada em cisternas.
Processos de pré-fabricação da estrutura feita em madeira FSC laminada viabilizaram a construção no ambiente isolado já que elementos como vigas e pilares puderam apenas ser montados no canteiro. A solução da casa elevada do terreno responde também a necessidade de uma construção racional e simples em uma topografia acidentada.

O piso interno em tijolos e os muros laterais foram confeccionado localmente com terra do próprio terreno. A casa recebeu o certificado ambiental Platina pelo Referencial Casa do Green Building Council Brasil, pela primeira vez concedido no país.
Gabriel Kogan

CASA CATUÇABA

local > catuçaba . sp . brasil
projeto > novembro . 2011
conclusão > maio . 2016
área do terreno > 30.000 m2
área construída > 309 m2
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arquitetura > studio mk27
autor > marcio kogan
co-autor > lair reis
equipe de arquitetura > flavia maritan . oswaldo pessano
equipe de comunicação > carlos costa . laura guedes . mariana simas
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construtora > eight pharcon
paisagismo > estelle dugachard
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fotógrafo > fernando guerra

A partir de 2011, os projetos do mk27 passaram a buscar uma radicalização no uso de estratégias para minimização de impactos ambientais e melhor aproveitamento racional de recursos, tanto durante a obra quanto após a ocupação.

A Casa Catuçaba é um exemplo paradigmático dessa nova fase do escritório: isolada em uma fazenda no Estado de São Paulo e debruçada sobre o “mar de morros” típico da região de São Luís do Paraitinga, a construção está desconectada das redes de energia e águas. Usufruindo das predisposições naturais do terreno – com ventos, chuvas e sol abundantes, a arquitetura propôs sistemas autossuficientes.

Placas térmicas, fotovoltaicas e um gerador eólico, operados em conjunto com baterias, garantem a geração e armazenamento de eletricidade. A água vem de fontes locais e, para irrigação do jardim, da coleta de chuva armazenada em cisternas.
Processos de pré-fabricação da estrutura feita em madeira FSC laminada viabilizaram a construção no ambiente isolado já que elementos como vigas e pilares puderam apenas ser montados no canteiro. A solução da casa elevada do terreno responde também a necessidade de uma construção racional e simples em uma topografia acidentada.

O piso interno em tijolos e os muros laterais foram confeccionado localmente com terra do próprio terreno. A casa recebeu o certificado ambiental Platina pelo Referencial Casa do Green Building Council Brasil, pela primeira vez concedido no país.
Gabriel Kogan