A Casa Osler – localizada na extremidade norte do plano piloto de Brasília, na ponta de um dos braços do Lago Paranoá – desprende-se da aproximação com a linguagem formal moderna da dimensão colonial, ainda presente na Casa Du Plessis (2001-2003).

Se os projetos anteriores, desde a Casa Gama Issa, já sinalizam esse percurso mas, é na Casa Osler que a admiração aos projetos de arquitetos como Oscar Niemeyer, , Affonso Eduardo Reidy se torna assumida e literal. As referências modernas adquirem personalidade com citações ao modernismo essencialmente brasileiro dos anos 30 e 60 com seus pilotis e volumes trespassantes em ângulos retos.

Curiosamente, isso acontece em um projeto feito em Brasília, como se o contexto da localização, assim como as visitas ao terreno, tivessem influenciado não apenas o partido dessa casa como também a prática profissional do mk27 nos anos seguintes.

A Casa Osler nunca foi, de fato, terminada. O cliente – funcionário da ONU sempre em missões de paz pelo mundo – fez a obra de forma intermitente ao longo do tempo. As fotos de 2009 marcam um dos muitos términos do projeto, mas alguns elementos, como os brises do andar superior, nunca foram executados.

No térreo há um dormitório, banheiro, área de serviços e garagem, além de um painel de Athos Bulcão, desenhado especialmente para o lugar, no hall de circulação. O volume superior apoia-se em pilotis que não perpassam a primeira laje a fim de deixar o piso da sala livre de qualquer interferência de pilares no espaço.

Gabriel Kogan

CASA OSLER

local > brasília. df . brasil
projeto > março . 2003
conclusão > janeiro . 2007
área terreno > 797 m2
área construída > 270 m2
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arquitetura e interiores> studio mk27
autor > marcio kogan
co-autor > suzana glogowski
interiores > diana radomysler
equipe de arquitetura > oswaldo pessano
equipe de interiores > carolina castroviejo
equipe de comunicação > mariana simas
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construtora > ábacus engenharia
paisagismo > renata tilli
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fotógrafo > pedro vannucchi

A Casa Osler – localizada na extremidade norte do plano piloto de Brasília, na ponta de um dos braços do Lago Paranoá – desprende-se da aproximação com a linguagem formal moderna da dimensão colonial, ainda presente na Casa Du Plessis (2001-2003).

Se os projetos anteriores, desde a Casa Gama Issa, já sinalizam esse percurso mas, é na Casa Osler que a admiração aos projetos de arquitetos como Oscar Niemeyer, , Affonso Eduardo Reidy se torna assumida e literal. As referências modernas adquirem personalidade com citações ao modernismo essencialmente brasileiro dos anos 30 e 60 com seus pilotis e volumes trespassantes em ângulos retos.

Curiosamente, isso acontece em um projeto feito em Brasília, como se o contexto da localização, assim como as visitas ao terreno, tivessem influenciado não apenas o partido dessa casa como também a prática profissional do mk27 nos anos seguintes.

A Casa Osler nunca foi, de fato, terminada. O cliente – funcionário da ONU sempre em missões de paz pelo mundo – fez a obra de forma intermitente ao longo do tempo. As fotos de 2009 marcam um dos muitos términos do projeto, mas alguns elementos, como os brises do andar superior, nunca foram executados.

No térreo há um dormitório, banheiro, área de serviços e garagem, além de um painel de Athos Bulcão, desenhado especialmente para o lugar, no hall de circulação. O volume superior apoia-se em pilotis que não perpassam a primeira laje a fim de deixar o piso da sala livre de qualquer interferência de pilares no espaço.

Gabriel Kogan