A Casa Z – localizada em Bragança Paulista, interior do Estado de São Paulo – retoma a ideia da casa-pavilhão construída a partir de duas lajes planas iguais, presente anteriormente na Casa Redux (2009-2014).

Dessa vez, a laje inferior não apenas flutua descolada do solo como também se distancia do terreno conforme a topografia desce, revelando um embasamento de pedra: a operação tectônica de sobre-elevação da estrutura em relação ao piso arranca matéria do chão. Sob a casa, forma-se então uma área técnica, como um meio piso de porão, onde ficam máquinas de infraestrutura.

A implantação da construção no meio do terreno, a partir da análise das curvas de nível, evitou a criação de um grande desnível entre a laje e o terreno que exigisse as indesejáveis interferências visuais de guarda-corpos. O perímetro de toda a construção configura-se como uma espécie de calçada em circulação infinita, envolvendo todos os ambientes.

Diferente da Casa Redux, aqui os vazios das varandas não estão de frente da sala envidraçada, mas como interstícios dentro do sanduíche de lajes de concreto. A varanda norte faz as vias de uma sala aberta, equipada com cozinha e lareira. No sul, o vazio abriga uma sala de jogos.

Gabriel Kogan

CASA Z

local > bragança paulista . sp . brasil
projeto > junho . 2009
conclusão > abril . 2014
terreno > 3020 m2
área construída > 995 m2
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arquitetura e interiores > studio mk27
autor > marcio kogan
co-autora > suzana glogowski
interiores > diana radomysler
equipe de arquitetura > maria cristina motta . oswaldo pessano . ricardo ariza
equipe de comunicação > carlos costa . laura guedes . mariana simas
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construtora > cpa
engenharia estrutural > benedictis engenharia
paisagista > cecilia berlink
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fotografo > fernando guerra

A Casa Z – localizada em Bragança Paulista, interior do Estado de São Paulo – retoma a ideia da casa-pavilhão construída a partir de duas lajes planas iguais, presente anteriormente na Casa Redux (2009-2014).

Dessa vez, a laje inferior não apenas flutua descolada do solo como também se distancia do terreno conforme a topografia desce, revelando um embasamento de pedra: a operação tectônica de sobre-elevação da estrutura em relação ao piso arranca matéria do chão. Sob a casa, forma-se então uma área técnica, como um meio piso de porão, onde ficam máquinas de infraestrutura.

A implantação da construção no meio do terreno, a partir da análise das curvas de nível, evitou a criação de um grande desnível entre a laje e o terreno que exigisse as indesejáveis interferências visuais de guarda-corpos. O perímetro de toda a construção configura-se como uma espécie de calçada em circulação infinita, envolvendo todos os ambientes.

Diferente da Casa Redux, aqui os vazios das varandas não estão de frente da sala envidraçada, mas como interstícios dentro do sanduíche de lajes de concreto. A varanda norte faz as vias de uma sala aberta, equipada com cozinha e lareira. No sul, o vazio abriga uma sala de jogos.

Gabriel Kogan