O projeto da Casa Fio propõe uma inversão na organização da planta tradicional da habitação unifamiliar em dois andares, similar ao procedimento projetual feito na Casa B+B (2010-2014): enquanto a sala fica no andar superior, os quartos estão no térreo. As temáticas principais de projeto passam a ser assim tanto a permeabilidade entre exterior e interior (tratada de forma distinta nos dois andares), quanto a criação de caminhos e visualidades para usos cotidianos.

O percurso arquitetônico parte do jardim térreo, desenvolve-se por uma escultórica rampa, até chegar ao deck com suas poltronas coloridas e fogo de chão. Nesse ponto, estamos no nível das copas das árvores, onde fica também a sala envidraçada – prolongamento lateral da varanda.

Nos quartos no térreo, o conceito da permeabilidade da sala assume outra forma, dessa vez menos visual e mais física, expressada pela continuidade espacial direta entre o interior e o jardim.

A madeira clara do forro interno da sala no andar superior se desdobra para a fachada – para o embasamento opaco do térreo – e estabelece contraste com a leveza do vidro e da estrutura metálica do primeiro andar.  

Gabriel Kogan

CASA FIO

local > são paulo . sp . brasil
projeto > julho . 2010
conclusão > fevereiro . 2015
terreno > 1.370 m2
área construída > 1.100 m2
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arquitetura e interiores> studio mk27
autor > marcio kogan
co-autor > lair reis
interiores > diana radomysler
co-autora de interiores > mariana ruzante
equipe de arquitetura > fernanda neiva . oswaldo pessano
equipe de interiores > eline ostyn
equipe de comunicação > carlos costa . laura guedes . mariana simas
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construtora > fairbanks & pilnik
engenharia estrutural > leão e associados
paisagismo > renata tili
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fotógrafo > fernando guerra

O projeto da Casa Fio propõe uma inversão na organização da planta tradicional da habitação unifamiliar em dois andares, similar ao procedimento projetual feito na Casa B+B (2010-2014): enquanto a sala fica no andar superior, os quartos estão no térreo. As temáticas principais de projeto passam a ser assim tanto a permeabilidade entre exterior e interior (tratada de forma distinta nos dois andares), quanto a criação de caminhos e visualidades para usos cotidianos.

O percurso arquitetônico parte do jardim térreo, desenvolve-se por uma escultórica rampa, até chegar ao deck com suas poltronas coloridas e fogo de chão. Nesse ponto, estamos no nível das copas das árvores, onde fica também a sala envidraçada – prolongamento lateral da varanda.

Nos quartos no térreo, o conceito da permeabilidade da sala assume outra forma, dessa vez menos visual e mais física, expressada pela continuidade espacial direta entre o interior e o jardim.

A madeira clara do forro interno da sala no andar superior se desdobra para a fachada – para o embasamento opaco do térreo – e estabelece contraste com a leveza do vidro e da estrutura metálica do primeiro andar.  

Gabriel Kogan