Dois eixos perpendiculares em um único andar térreo organizam a planta da Casa MM. Um dos eixos corresponde à volumetria horizontal edificada da casa com sua cobertura verde que eleva a grama do terreno e funde o entorno com a construção. O segundo eixo ordena o espaço negativo, vazio, para o deck de madeira e a piscina. O volume é, enfim, uma extrusão longuíssima do desenho arquetípico da casa.

Na intersecção desses eixos, uma varanda articula o espaço social da casa com o jardim, fazendo a transição entre o interior e o exterior por um espaço de estar externo.

A varanda divide a casa em dois blocos, ambos com vedações de madeira aplicadas às portas camarão, e cria uma organização rigorosa do programa. O bloco sul contém a garagem e a sala de TV; já o bloco norte abriga os quartos, a cozinha, os serviços e a sala – que se conecta com o vazio do eixo perpassante. O forro constrói a espacialidade interna: na varanda é baixo e de concreto e, na sala, em ripas de madeira, acompanha o desenho do telhado em duas águas.

O clima quente do interior do estado de São Paulo definiu elementos do projeto em função da habitabilidade da casa. Todos os ambientes tem ventilação para o exterior e as portas camarão funcionam como brises-soleil que podem ser inteiramente abertos. Além disso, o teto verde desempenha o papel de um poderoso isolante térmico.

Gabriel Kogan

CASA MM

local > bragança paulista . sp . brasil
projeto > junho . 2009
conclusão > outubro . 2012
terreno > 4.500 m2
área construída > 715 m2
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arquitetura e interiores> studio mk27
autor > marcio kogan
co-autora > maria cristina motta
interiores > diana radomysler
equipe de arquitetura > carolina castroviejo . fernando botton . luis eduardo loiola
equipe de comunicação > mariana simas
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construtora > cpa engenharia
engenharia estrutural > benedicts engenharia
paisagismo > renata tilli
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fotógrafo > fernando guerra

Dois eixos perpendiculares em um único andar térreo organizam a planta da Casa MM. Um dos eixos corresponde à volumetria horizontal edificada da casa com sua cobertura verde que eleva a grama do terreno e funde o entorno com a construção. O segundo eixo ordena o espaço negativo, vazio, para o deck de madeira e a piscina. O volume é, enfim, uma extrusão longuíssima do desenho arquetípico da casa.

Na intersecção desses eixos, uma varanda articula o espaço social da casa com o jardim, fazendo a transição entre o interior e o exterior por um espaço de estar externo.

A varanda divide a casa em dois blocos, ambos com vedações de madeira aplicadas às portas camarão, e cria uma organização rigorosa do programa. O bloco sul contém a garagem e a sala de TV; já o bloco norte abriga os quartos, a cozinha, os serviços e a sala – que se conecta com o vazio do eixo perpassante. O forro constrói a espacialidade interna: na varanda é baixo e de concreto e, na sala, em ripas de madeira, acompanha o desenho do telhado em duas águas.

O clima quente do interior do estado de São Paulo definiu elementos do projeto em função da habitabilidade da casa. Todos os ambientes tem ventilação para o exterior e as portas camarão funcionam como brises-soleil que podem ser inteiramente abertos. Além disso, o teto verde desempenha o papel de um poderoso isolante térmico.

Gabriel Kogan