Três decisões nortearam o desenvolvimento deste projeto:

01_ O recuo do volume inferior, oferecendo um espaço à cidade, à Avenida Paulista: uma praça de chegada. Uma pausa, um abrigo, perpendicular ao ritmo frenético das pessoas, dos automóveis. Um vestíbulo.

Um volume faz a divisão entre o interno e o externo, um volume que concentra o acesso ao Instituto Moreira Salles: a rampa de acesso ao subsolo, o núcleo de elevadores, o controle. Uma recepção formal.

02_ O uso exclusivo do subsolo para área operacional. A localização do terreno, caracterizada por fácil acesso ao sistema de transporte urbano metropolitano e dotada de uma excelente condição de acessibilidade e mobilidade, levou à decisão de reduzir o número de vagas de estacionamento ao mínimo necessário, privilegiando dessa forma o funcionamento do Instituto, permitindo a adoção de grandes áreas técnicas destinadas ao recebimento, manipulação e preparo das obras.
Esta decisão valoriza o patrimônio do Instituto em detrimento do automóvel e permite que o mesmo desenvolva todo o seu potencial como meio difusor de informação.

03_ Um monolito branco. Um elemento vertical, uniforme, que se relaciona com a Avenida Paulista através de um véu, uma obra de arte que representa a sucessão de usos, revelando a disposição do programa através de seus vultos. Como na fotografia, a luz desempenha importante papel na criação da imagem do edifício, agindo muitas vezes de maneira inversa no interior e exterior: quando externa, revela ao interno, a cidade; quando interna, revela à cidade, de forma sutil, as atividades que abriga.

No térreo, um elevador de vidro conduz o público rapidamente para o primeiro pavimento – um foyer – com a função de agrupar e distribuir os visitantes ao seu destino final.

Sobre o foyer, o espaço expositivo se desenvolve em três pavimentos e abriga uma sala especial – o domus – responsável pela exposição multimídia.

Entre o espaço expositivo e a área administrativa, encontram-se o cinema, a biblioteca e espaço educativo. Sua posição permite que estas atividades sirvam tanto ao público visitante quanto à equipe do Instituto.

No topo, a área administrativa formada por dois pavimentos, se abre para um terraço descoberto, possibilitando um ambiente de trabalho tranquilo e silencioso, mas que está sempre conectado visualmente à cidade através do elemento vazado que compõe a fachada.

Studio MK27

INSTITUTO MOREIRA SALLES

PROJETO REALIZADO PARA CONCURSO
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local > são paulo. sp . brasil
projeto > dezembro . 2011
terreno > 1.012m2
area construída > 4.000 m2
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arquitetura > studio mk27
autor > marcio kogan
co-autores > eduardo gurian . marcio tanaka
equipe de arquitetura > elisa friedmann . gabriel kogan . renata furlanetto . samanta cafardo
equipe de comunicação > mariana simas

Três decisões nortearam o desenvolvimento deste projeto:

01_ O recuo do volume inferior, oferecendo um espaço à cidade, à Avenida Paulista: uma praça de chegada. Uma pausa, um abrigo, perpendicular ao ritmo frenético das pessoas, dos automóveis. Um vestíbulo.

Um volume faz a divisão entre o interno e o externo, um volume que concentra o acesso ao Instituto Moreira Salles: a rampa de acesso ao subsolo, o núcleo de elevadores, o controle. Uma recepção formal.

02_ O uso exclusivo do subsolo para área operacional. A localização do terreno, caracterizada por fácil acesso ao sistema de transporte urbano metropolitano e dotada de uma excelente condição de acessibilidade e mobilidade, levou à decisão de reduzir o número de vagas de estacionamento ao mínimo necessário, privilegiando dessa forma o funcionamento do Instituto, permitindo a adoção de grandes áreas técnicas destinadas ao recebimento, manipulação e preparo das obras.
Esta decisão valoriza o patrimônio do Instituto em detrimento do automóvel e permite que o mesmo desenvolva todo o seu potencial como meio difusor de informação.

03_ Um monolito branco. Um elemento vertical, uniforme, que se relaciona com a Avenida Paulista através de um véu, uma obra de arte que representa a sucessão de usos, revelando a disposição do programa através de seus vultos. Como na fotografia, a luz desempenha importante papel na criação da imagem do edifício, agindo muitas vezes de maneira inversa no interior e exterior: quando externa, revela ao interno, a cidade; quando interna, revela à cidade, de forma sutil, as atividades que abriga.

No térreo, um elevador de vidro conduz o público rapidamente para o primeiro pavimento – um foyer – com a função de agrupar e distribuir os visitantes ao seu destino final.

Sobre o foyer, o espaço expositivo se desenvolve em três pavimentos e abriga uma sala especial – o domus – responsável pela exposição multimídia.

Entre o espaço expositivo e a área administrativa, encontram-se o cinema, a biblioteca e espaço educativo. Sua posição permite que estas atividades sirvam tanto ao público visitante quanto à equipe do Instituto.

No topo, a área administrativa formada por dois pavimentos, se abre para um terraço descoberto, possibilitando um ambiente de trabalho tranquilo e silencioso, mas que está sempre conectado visualmente à cidade através do elemento vazado que compõe a fachada.

Studio MK27