Localizada na região montanhosa de Campos de Jordão, conhecida por suas baixas temperaturas de inverno, a arquitetura da Casa Mororó parte da extrusão linear de uma mesma seção – arquétipica da casa – para compor um pavilhão de 65 metros de comprimento e 11 de largura.

A dualidade entre transparência e opacidade define o volume: a porção oeste de 51 metros, com vedação de metal ondulado cinza, abriga os quartos e salas; no leste, onde ficam a piscina e a sauna, o pavilhão prolonga-se em um trecho de 14 metros inteiramente de vidro. Um deck, elevado sobre o perfil natural do terreno, envolve todo o perímetro da casa. Por dentro, materiais como a madeira criam um ambiente acolhedor como nos tradicionais chalés das montanhas.

O projeto racional resultou em uma construção rápida e econômica com soluções industrializadas como a estrutura metálica e as paredes de steelframe. Poucos elementos foram construídos in loco e sim apenas montados no canteiro de obra, o que permitiu reduzir o tempo de obra. A fachada opaca – com aberturas controladas e eficiente desempenho térmico – minimizou também perdas de energia e assim custos de manutenção.

Ao contrário da sugestão inicial dos clientes que queriam sua residência no topo do terreno, a construção se acomoda na parte mais baixa – no meio do belo bosque de pinheiros. Essa solução envolveu a casa com a natureza e criar uma relação mais intimista com o sítio.

Gabriel Kogan

CASA MORORÓ

local > campo de jordão . sp . brasil
projeto > junho . 2011
conclusão > janeiro . 2015
terreno > 17.800 m2
área construída > 730 m2
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arquitetura e interiores> studio mk27
autor > marcio kogan
co-autora > maria cristina motta
interiores > diana radomysler
equipe de arquitetura > carolina castroviejo . elisa friedmann . mauro augusto . oswaldo pessano . rafael costa
equipe de interiores > pedro ribeiro
equipe de comunicação > carlos costa . laura guedes . mariana simas
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construtora > alle engenharia
engenharia estrutural > leão engenharia
paisagismo > consuelo grossi pereira
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fotógrafo > fernando guerra

Localizada na região montanhosa de Campos de Jordão, conhecida por suas baixas temperaturas de inverno, a arquitetura da Casa Mororó parte da extrusão linear de uma mesma seção – arquétipica da casa – para compor um pavilhão de 65 metros de comprimento e 11 de largura.

A dualidade entre transparência e opacidade define o volume: a porção oeste de 51 metros, com vedação de metal ondulado cinza, abriga os quartos e salas; no leste, onde ficam a piscina e a sauna, o pavilhão prolonga-se em um trecho de 14 metros inteiramente de vidro. Um deck, elevado sobre o perfil natural do terreno, envolve todo o perímetro da casa. Por dentro, materiais como a madeira criam um ambiente acolhedor como nos tradicionais chalés das montanhas.

O projeto racional resultou em uma construção rápida e econômica com soluções industrializadas como a estrutura metálica e as paredes de steelframe. Poucos elementos foram construídos in loco e sim apenas montados no canteiro de obra, o que permitiu reduzir o tempo de obra. A fachada opaca – com aberturas controladas e eficiente desempenho térmico – minimizou também perdas de energia e assim custos de manutenção.

Ao contrário da sugestão inicial dos clientes que queriam sua residência no topo do terreno, a construção se acomoda na parte mais baixa – no meio do belo bosque de pinheiros. Essa solução envolveu a casa com a natureza e criar uma relação mais intimista com o sítio.

Gabriel Kogan